Em 2025, a sustentabilidade energética continua a ser um tema central para muitos países de língua portuguesa. A busca por soluções que possam não apenas atender à crescente demanda por energia, mas também protegê-la para o futuro, tem gerado uma série de inovações e políticas promissoras.
Portugal, por exemplo, tem se destacado pela sua capacidade de reformular a sua matriz energética com foco em energias renováveis. Atualmente, quase 60% da energia consumida no país provém de fontes renováveis, como solar e eólica. Esta transição tem sido possível através de incentivos governamentais que reduzem impostos para empresas de energia limpa e por meio de investimentos fortes em tecnologias de armazenamento de energia.
No Brasil, a vasta extensão territorial e os ricos recursos naturais oferecem um potencial enorme para o desenvolvimento energético sustentável. Projetos de energia solar no nordeste e parques eólicos no sul são exemplos de como o país está tirando proveito de suas condições geográficas para acelerar a transição para uma matriz energética mais verde. Concomitantemente, desafios ainda persistem, principalmente em relação à distribuição de energia nas regiões mais remotas e na integração de diferentes fontes renováveis na rede elétrica nacional.
Cabo Verde é outro país de língua portuguesa que tem investido significativamente em tecnologia para sustentabilidade, adotando soluções inovadoras para a dessalinização da água e a construção de infraestrutura energeticamente eficiente. Este foco tem não só melhorado a qualidade de vida das suas populações, mas também tem atraído investimentos internacionais, proporcionando um cenário otimista para futuras parcerias tecnológicas.
Globalmente, a cooperação entre países lusófonos em termos de inovação tecnológica na área de energia está se mostrando cada vez mais relevante. A partilha de conhecimentos e experiências facilita a criação de soluções mais eficazes e adaptáveis às necessidades específicas de cada região. Eventos internacionais, como a Conferência de Sustentabilidade Energética Lusófona, têm servido de plataforma para troca de ideias e promoção de projetos conjuntos.
À medida que o mundo avança no compasso acelerado das mudanças tecnológicas e climáticas, a colaboração entre países que compartilham a mesma língua e muitos laços culturais pode ser um diferencial na corrida para um futuro energético mais sustentável. Essa sinergia entre nações portuguesas pode vir a oferecer novas oportunidades em um mercado global cada vez mais consciente e exigente em termos de sustentabilidade.
